Budismo, Sociedade e Espiritualidade

2023-2024 | 24ª edição
De 27 de dezembro a 01º de janeiro

29/12 | Sexta

Budismo

A Grande Sanga

Nesta mesa, exploraremos como o Budismo se envolve nas diversas esferas da sociedade, adaptando-se e florescendo em contextos variados. Representantes de distintas linhagens e escolas budistas compartilharão suas perspectivas sobre questões cruciais, incluindo desafios contemporâneos e a ascensão do Budismo no Ocidente, assim como temas que abordam a condição humana nos tempos atuais. Serão abordadas questões fundamentais: os ensinamentos do Buda têm a eficácia necessária para responder de maneira significativa a esses desafios contemporâneos e a outros que possam surgir?

Manhã | 09h às 12h

Lama Padma Samten – Físico, com bacharelado e mestrado em Física Quântica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Foi professor de 1969 a 1994. Neste período, dedicou-se especialmente ao exame da Física Quântica, teoria na qual encontrou afinidade com o pensamento budista.

Em 1986 fundou o Centro de Estudos Budistas Bodisatva (CEBB), que hoje, além da sede em Viamão conta com vários  centros de prática e retiros em todo o país.

Em 1993, foi aceito como discípulo por Chagdud Tulku Rinpoche e em 1996 foi ordenado lama. Desde então, Padma Samten viaja pelo Brasil para oferecer palestras, retiros, estudos e práticas que integram os ensinamentos budistas e o treinamento da mente à vida cotidiana e às diversas áreas do saber, como educação, psicologia, economia, administração, ecologia e saúde.

professor, tradutor, terapeuta e mestre de meditação ordenado na tradição Drukpa do Budismo dos Himalaias. É graduado em tradução/intérprete da língua tibetana pelo RYI – Center for Buddhist Studies of Kathmandu University no Nepal, e fundador da organização budista Drukpa Brasil e do Instituto de Ciências Contemplativas para Estudos avançados da Consciência e Promoção da Saúde. www.cienciacontemplativa.org

Coordenador e instrutor de Meditação do Núcleo Meditação Ciência e Saúde, da Casa de Dharma, Centro de Meditação Budista Theravada, em São Paulo.

Phd Etnologia Indígena, Unicamp 2002.

Estágios em Educação, Tradições Milenares e suas práticas na Índia e Tailândia.

Coordenador do Projeto Uirá Sabedorias Milenares Indígenas.

Escritor e Músico

79 anos, foi professor de filosofia do Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e ex-presidente da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan) de1986 a 1993. Além de ser pioneiro do movimento ecológico e do zen, é escritor, poeta, compositor e violonista. 

Seikaku mudou-se de Porto Alegre e iniciou sua prática de zen no Templo Busshinji, São Paulo, em agosto de 1968, tendo como primeiro  mestre o Monge Tokuda Igarashi. Após viver cinco anos em São Paulo voltou para Porto Alegre e participou de um grupo de meditação zen que desde 1973 reuniu-se durante vinte e quatro anos na sua residência, dando origem ao movimento zen-budista em Porto Alegre e sul do Brasil. Sua ordenação se deu sem seguir os trâmites convencionais , em dezembro de 2013, a convite do superior da comunidade  Sotô Zen Shu da América do Sul, Doshô Saikawa Roshi, como reconhecimento ao seu pioneirismo no Dharma. Atualmente Seikaku está dirigindo o Instituto Zen Maitreya – Zendo Diamante, instituição por ele criada,  dedicada ao estudo da cultura budista e da prática da tradição Sotô Zen.

É o representante de S. S. o Dalai Lama para a América Latina e diretor executivo da Tibet House Brasil. Como diretor da Tibet TV, atuou como coordenador de mídia e de promoção cultural por quase 30 anos em Dharamsala, Índia.

recebeu os preceitos budistas de Narazaki Roshi e Moriyama Roshi e a transmissão do Darma de Coen Roshi. Pratica no Via Zen.

Nascida entre as Serras do Mar e da Mantiqueira, em Pindamonhangaba/SP, após tentar por anos seguir o caminho Budista de um modo autodidata (o que hoje reconhece temerário, mas à época era a única opção), em 2002, em Curitiba/PR, conectou-se e engajou-se nas atividades do CEBB – Centro de Estudos Budistas Bodhisattva. Em 2003 tomou votos formais de Refúgio e de Bodhicitta sob as bençãos do Lama Padma Samten, mantendo estudos, práticas e retiros sob sua orientação. Em 2010 tomou votos formais de Upasika – preceitos de praticante laica – sob as bençãos de S.S. o Dalai Lama, em Bodhigaya, na Índia. Em 2013 seguiu para o Nepal a fim de engajar-se no formato monástico de treinamento, recebendo ordenação inicial de S.S. o Gyalwang Drukpa, chefe da Linhagem Drukpa do Budismo dos Himalaias. Nessa ocasião recebeu deste o nome de Jigme Chöedzin, como passou então a ser chamada. Permaneceu durante oito anos entre Nepal, Índia, Tailândia e Butão com foco principal em períodos de retiros. Em 2019, sob as bênçãos de S.S. o Je Khenpo, autoridade máxima do Budismo no Butão, e chefe da Linhagem Drukpa na localidade, recebeu a transmissão e votos da linhagem monástica de Kunkhyen Pema Karpo (o IV Gyalwang Drukpa). Dentro do treinamento monástico tem como principais e diretos mestres S.S o Gyalwang Drukpa e Jetsunma Tenzin Palmo, que orientam o seu caminhar e que mantêm seu coração na direção do alegre servir. Em 2020, concluiu junto à Universidade de Kathmandu, Nepal – Rangjung Yeshe Institute, cinco anos de Estudos Budistas e em Língua Himalaika. Voltou ao Brasil em junho de 2021 a fim de poder retribuir e servir a Sangha Brasileira. E em outubro de 2023 retornou para a Ásia a fim de dar continuidade ao treinamento monástico formal

Tarde | 14h às 17h

Budismo Engajado

Artesã e fundadora da Casa da Sopa no Jardim Castelinho, em Viamão, Dionísia Machado nasceu em Triunfo, no Rio Grande do Sul. Como trabalhadora rural, mulher e mãe, a invisibilização da violência doméstica no campo a empurrou para as ruas da capital e para o alcoolismo. A partir daí, narra os acontecimentos, os encontros potentes e suas transformações pessoais, passando pelo aprendizado das artes manuais e a decisão de fazer uma sopa diariamente para as crianças da periferia onde fixou morada. Por não ter gozado do direito de entrar em uma escola, Dionísia não se alfabetizou, mas hoje tomou a decisão de alfabetizar-se partir da leitura de sua história registrada em próprio livro.

Iniciou no budismo tibetano há 23 anos, no RJ, em 2015  se uniu ao sonho das aldeias Cebb passando a viver em  Alto Paraíso, sob os auspícios do Dharma e  Lama Padma  Samten .

Presidente do ICMAP, Membro da diretoria  CEBB, Idealizadora e diretora do projeto Semente Amarela. Conselheira municipal da infância e adolescência, membro da Comissão de reformulação do CMDM- Conselho  Municipal dos Direitos da Mulher ,  CPA – Comissão de Participação Adolescente e Comissão da Comunidade da UnB cerrado.

O Instituto Caminho do Meio Alto Paraíso –  ICMAP – Foi criado em 2013,   desde então , vem realizando ações nas áreas de: Educação , Saúde, Assistência Social , Meio Ambiente,  tendo como missão contribuir para o desenvolvimento humano, preservação ambiental, igualdade social e cultura de paz.

Projetos em andamento: 
– Educa Compaixão
– Investigando a nossa natureza 
– Semente Amarela
– Viveiro Escola ” Água vale mais que ouro”.

Nossa gestão é por Mandala , coletivamente nos  mobilizamos para realizar ações e projetos sociais que promovam aproximação com a comunidade e parcerias com os orgãos municipais, OSCs e afins.

Diretoria atual ICMAP: Angela Mattos, Nisia Sacco , Janaína André, Luciana Pinto, Dani Sakamoto , Rafael Longo.

É revisora de textos e colabora desde 2021, na Revista e na Editora, na parte de revisão e de preparação textual, compondo a mandala gestora junto com Lia Beltrão, Elen Cézar, Janaína Araújo, Carolina Franchi, Rosana Folz, Joana Braga e Norine Mauro.
A Bodisatva é uma plataforma de comunicação e editora voltadas para a produção e divulgação de conteúdo de transformação de mundo inspirada na visão budista de Terra Pura, que tem como propósito celebrar iniciativas baseadas em compaixão e lucidez. Todo o trabalho é feito de forma voluntária e com o apoio da sanga.

Coordenador do NEIMFA e integrante da equipe gestora do NEIMFA há mais de 15 anos. 

Sidinho é morador do Coque, Psicólogo formado pela UFPE, mestre e doutor em educação Pela UFPE e Professor contratado pela mesma universidade.

O NEIMFA – Núcleo Educacional Irmãos Menores de Francisco de Assis – é uma associação sem fins lucrativos e sem vinculação político-partidária ou religiosa, com mais de 35 anos de história na comunidade do Coque, uma das maiores periferias da região metropolitana do Recife. Como uma organização social, o NEIMFA constitui-se principalmente como instância ética de caráter formativo que defende as vidas, em especial as existências dos espaços e dos sujeitos periféricos – com seus saberes e suas culturas. Através da educação como formação humana e cuidado comum com o mundo, o NEIMFA tem inspirado e recebido premiações por propor a criação de outros modos de experienciar o mundo e pensar o tecido político-social a partir de uma perspectiva periférica, tomando a pobreza como uma potência e os modos de vida dos moradores das periferias como paradigma de outras formas de vida coletiva.

Acompanhando Ernst Götsh, fundador da agricultura sintrópica,  desde 1995, atua no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, gerido pelo Instituto Chico Mendes — ICMBio, ao qual está vinculado. Juntamente com sua esposa, Daniela Ghiringhello, fundou o CEPEAS- Centro de pesquisa em agricultura sintropica e recentemente cocriaram com Hannes Thaler,  a Forest4Farming  na Alemanha,  instituição sem fins lucrativos , com o objetivo de apoiar projetos agricolas regenerativos na África e America Latina. Mora com a familia no CEBB Alto Paraiso em Goiás.

Formado em engenharia mecânica, empresário por 20 anos. e desde 2005 aluno e morador nas Aldeias Cebbs, contribuindo nas áreas de gestão, construções de edificações e na implantação de aldeias com uma visão de agroecologia e permacultura.

produtora cultural e arte educadora, atuante em comunidades e premiada por atuar em rede junto a cooperativas, festivais, educadores e artistas independentes. É praticante iniciante, colabora junto ao CEBB Floripa e participa da Sanga do Mendjilla. Está atuando como secretária no ICMC na Gestão 2023- 2025. Recebeu diversos prêmios, entre eles Prêmio Trajetórias Culturais Mestre Sirley Amaro na categoria Memória e Patrimônio Imaterial e Material (Instituto Trocando Ideia/Secretaria Estadual da Cultura RS)/2021, Prêmio Trajetória Cultural Produtores e técnicos com Lei Paulo Gustavo Porto Alegre 2023, entre outros. Há 14 anos escreve, executa, coordena e administra projetos a nível estadual e nacional. Também realiza mentorias sobre financiamento coletivo e cria materiais pedagógicos para cursos. Faz parte da cooperativa que completa 19 anos de trabalho e militância cultural do Coletivo Catarse. Já colaborou na construção de mais de 100 projetos em comunidades periféricas urbanas, aldeias, quilombos, secretarias de cultura, companhias de teatro e música, festivais de literatura, escolas de educação emocional, ecovilas, e startups. Cris Cubas, produtora cultural e arte educadora, atuante em comunidades e premiada por atuar em rede junto a cooperativas, festivais, educadores e artistas independentes. É praticante iniciante, colabora junto ao CEBB Floripa e participa da Sanga do Mendjilla. Está atuando como secretária no ICMC na Gestão 2023- 2025. Recebeu diversos prêmios, entre eles Prêmio Trajetórias Culturais Mestre Sirley Amaro na categoria Memória e Patrimônio Imaterial e Material (Instituto Trocando Ideia/Secretaria Estadual da Cultura RS)/2021, Prêmio Trajetória Cultural Produtores e técnicos com Lei Paulo Gustavo Porto Alegre 2023, entre outros. Há 14 anos escreve, executa, coordena e administra projetos a nível estadual e nacional. Também realiza mentorias sobre financiamento coletivo e cria materiais pedagógicos para cursos. Faz parte da cooperativa que completa 19 anos de trabalho e militância cultural do Coletivo Catarse. Já colaborou na construção de mais de 100 projetos em comunidades periféricas urbanas, aldeias, quilombos, secretarias de cultura, companhias de teatro e música, festivais de literatura, escolas de educação emocional, ecovilas, e startups.

Noite | 19h

19:00 | Puja com Lama Padma Samten
20:00 | Dharma com pipoca. Filme: Biocêntricos.

Observar como a natureza protege e embala os seres vivos, suas substâncias, seus frutos e materiais, com eficiência irretocável e sem resíduos, nos convoca a rever o que entendemos por desenvolvimento de produtos, seus invólucros e embalagens, que em questão de segundos, tornam-se resíduos, ou melhor, lixo.

Na natureza não há lixo. Tudo é insumo, tudo é recurso reaproveitado, reutilizado, refeito no ciclo da vida.

Será que estamos fazendo uso de nossa capacidade criativa e inventiva como espécie que pode contribuir de fato para continuidade da vida neste Planeta, nossa Mãe Terra?

Em BIOCENTRICOS, o designer Fred Gelli e a bióloga Thalita Campbell promovem diálogos e reflexões que nos provocam a repensar soluções para o design, a criação de produtos, de embalagens e a gestão de resíduos, em consultas à maior das mestras: a vida na terra.

SOMOS TODOS BIOCENTRICOS! Saiba mais em www.biocentricos.com.br

BIOCENTRICOS foi realizado com recursos do FSA, geridos pelo BRDE, e da Lei do Audiovisual, geridos pela Ancine. Coprodução: Globo Filmes, Globo News, Spcine e Secretaria Municipal de Cultural de São Paulo. Patrocínio master: Natura e Yamaha. Patrocínio: Cristália, V2COM e Ambipar. Apoio: Canal Curta! e FIESP.